Nascida em 27 de dezembro em Anápolis, Goiás, veio para Mato Grosso do sul ainda pequena. Começou a escrever desde que aprendeu a ler, pois seus pais compravam enciclopédias infantis ilustradas para incentivar seu gosto pela leitura, enquanto as crianças brincavam no quintal.
Imaginava histórias que nunca viveu e as passava para o papel. Esses escritos, porém, eram escondidos debaixo do colchão. Ao serem revelados, venceu o seu primeiro concurso literário aos oito anos de idade, representando seu estado em nível nacional, o que lhe deu a segunda colocação no Concurso Mirim, realizado em 1978. Aos treze anos escreveu seu primeiro romance.
No ano de 2000 entrou para a Academia de Direito pela Universidade UCDB, sendo uma das alunas mais aplicadas do curso. Apaixonada por leitura filosófica, procurava por obras de autores como Platão e Hanna Arendt. Encantou-se com os Iluministas e as histórias das antigas civilizações.
Participou de projetos, como o incentivo às cooperativas. Fez Direito pelo senso de justiça que a alimenta e sempre haverá alguma lacuna em suas obras para ressaltar as misérias sociais e a busca por mobilização.
Julga-se morta quando se encontra em estado de falta de inspiração. Pretende escrever como amadora durante toda a sua vida, pois somente desta forma consegue se encontrar livre em sua escrita, escrevendo como quer e quando quer, como um mero desabafo do eu interior.
Hoje afastou-se das práticas forenses, buscando novos desafios, tendo uma parte de seu tempo dedicado arduamente aos seus livros e leituras de livros como filosofia, sociologia, civilizações antigas e ao trabalho que desenvolve em prol dos novos autores no Clube dos Novos Autores, onde é coordenadora geral.
A sua contribuição para com a literatura brasileira é ressaltar os valores escondidos longe da hipocrisia. Fala dos sentimentos como são e da vida como é. Nas entrelinhas de seus escritos estarão ressaltados os valores esquecidos pela marcha do capitalismo emergente.
Todos os seus trabalhos são palpados em pesquisa de campo junto à realidade dos comportamentos e traços característicos do que escreve, convivendo com as pessoas e situações. Questionadora por natureza, está sempre em busca de respostas.
Tem o ímpeto atrativo em escrever livros inspirados em acontecimentos verídicos.
Adriana desenvolveu um estilo literário ímpar, seus livros são marcados por singularidade e inovação linguística. A escritora encabeça a lista de traços inéditos à literatura nacional. O fluxo da consciência indefine as fronteiras entre a voz do narrador e a das personagens, de modo que reminiscências, desejos, falas e ações se misturam na narrativa num jorro desarticulado, descontínuo, que tem essa desordem representada por uma estrutura sintática caótica.
Assim, o pensamento simplesmente flui livremente, pois as personagens não pensam de maneira ordenada, e sim, conturbada e desconexa, ou seja, é a espontaneidade da representação do pensamento das personagens que caracteriza o caos de tal marca literária.
Aprecia a escrita de romances e discurso interior. Seus livros possuem o dom de nascerem viscerantes – em pouco tempo o leitor torna-se íntimo de suas personagens, criadas com o afã de cavar, no fundo do âmago, o sentimento capaz de dominar, jogar os leitores entre as suas palavras, em uma entrega não somente infinita, mas de profundidade. Este é o modo como vive e se relaciona com a vida.
Com participações e menções honrosas em vários concursos literários, acredita neste caminho para galgar as escadas tão dificultosas em um país cuja leitura ainda é um desafio.
DADOS DA OBRA
Esta obra foi escrita dedicada aos amantes da liberdade ou a quem ainda não a conhece e sonha em alcançar um voo. Não há uma dedicatória em especial, mas somente quem se compatibiliza com o amor, poderá se identificar com a obra.
A trama foi escrita em 2004, mas devido a vários percursos e obstáculos pelos quais, passaram a autora, ela apenas foi concluída no ano de 2011.
Tratá-se de um romance contemporâneo, dramático, ofegante, escrito através do método intuitivo e narrado em primeira pessoa, direcionado ao público jovem adulto e torna-se livre dentro do inconsciente de quem a lê.
Possui algumas nuances de aventura, suspense, intrigas, intimidades e a busca pelo amor na mais profunda acepção da palavra. As orientações contidas no O voo da estirpe é a transformação do ser através da insatisfação com a solidão. Clarice se abre de um modo intenso, sem clichês e meias palavras, expondo aos leitores, o que ela faz quando ninguém vê; o que ela sente, quando ninguém consegue admitir nem para si mesmo.
É um livro que fala da vida como é, do ser humano por dentro e por fora, da hipocrisia que cega e mente e do amor em sua extensa acepção. A maior mensagem deste livro é a forma sagrada como o verdadeiro amor tem o dom de modificar, não somente tudo o que há por dentro, mas o mundo a seu redor.
É um livro de cunho romântico, porém, quase real, indicado aos homens e mulheres que encaram o amor por um prisma longe dos clichês. Uma apologia à realidade. O leitor se identificará a todo tempo com Clarice e voará com os sonhos desta personagem. O aprendizado com a obra é a abstenção do preconceito e a entrega incondicional ao amor.
Oi Nessa1
Sabe que eu morro de vontade de fazer parceria com a autora,já me interessei por dois livros lançados dela e o Voo da Estirpe é um deles,mas infelizmente preciso dar uma segurada nas parcerias se não me atrapalho.
Bjos Fabi
http://roubando-livros.blogspot.com
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Ainda não conhecia esse livro. E se eu for comprar todos esses que eu acho interessante, acho que vou à falência. rsrs Achei uma excelente indicação!
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Boa noite,
Gostei muito da novidade e espero curiosamente a resenha desse livro por aqui….abçs.
http://devoradordeletras.blogspot.com.br/
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Adorei as opções…
Att.,
Luks
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